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Alterações Hormonais da Mulher na Quarentena – Parte 2

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Hoje continuaremos a falar sobre este assunto tão importante que são as alterações hormonais da mulher na quarentena. 

Na semana passada trouxemos a primeira parte da transcrição do bate papo entre a Dra. Danielle Miyamoto (mastologista, ginecologista e obstetra) numa live inspiradora com a Dra. Ana Priscila Soggia sobre alterações hormonais da mulher na quarentena. 

Além do vídeo na íntegra, hoje também preparamos a transcrição adaptada da continuação dessa live logo abaixo! Não perca todos os detalhes desta conversa que vale muito à pena assistir!

Continuação da transcrição a partir do ponto da semana passada. Para ler a transcrição da primeira parte desta live sobre os Cuidados da Mulher na Quarentena, clique aqui.

Dra. Ana Priscila – Sabendo que as alterações hormonais da mulher podem alterar a qualidade do sono neste momento, você pode dar algumas dicas sobre o que fazer para regularizar estes hormônios neste momentos?

Dra. Danielle Miyamoto – A principal mudança é com relação aos hábitos, à rotina. Não acho que as pessoas precisam começar a tomar pílulas pra isto. Dentro do possível, aconselho as pessoas a melhorar suas rotinas e a continuar fazendo as atividades que já costumavam fazer, com as devidas adaptações – conversar com as pessoas que tínhamos o hábito de conversar mesmo que não possam estar fisicamente juntas, alimentação controlada e consumo moderado de bebidas alcoólicas, atividade física, rotina de sono, dentre outros.

Dra. Ana Priscila – Acho que ao falar sobre bebida alcoólica, é importante mencionar que, embora se fale muito no aumento do consumo de bebidas alcoólicas entre os homens, no consultório temos visto um aumento da ingesta de bebidas alcóolicas entre as mulheres, o que não era tão comum antes da quarentena. Seja porque estão mais estressadas neste momento, pela falta de oportunidades de interação com as amigas, trabalho e excesso de responsabilidade, as mulheres precisam estar conscientes que este hábito pode levar ao ganho de peso e à alteração do ritmo de sono. Isso por que esses hábitos levam a alterações hormonais da mulher e interferem no seu ciclo fisiológico.

Pergunta do Público: Existe uma quantidade de horas de sono que é ideal?

Dra. Ana Priscila – Cada pessoa tem um ritmo próprio do ponto de vista endocrinológico e da produção de melatonina que é tão importante. Cada pessoa tem uma qualidade e uma personalidade em relação ao sono. Tem pessoas que são mais vespertinas e outras pessoas que são mais matutinas. Então é legal aproveitar a quarentena pra identificar se você é uma pessoa que tem mais energia na parte da manhã, à tarde ou à noite, pra que você possa tentar regularizar as atividades que você pratica durante o dia de acordo com o seu próprio ciclo biológico.

De maneira geral as pessoas precisam de pelo menos 6 horas por dia. Existem estudos que mostram que dormir menos de 6 horas pode levar a uma piora do sistema imune, aumento de risco cardiovascular, aumento de risco de obesidade. Para algumas pessoas é necessário 8 ou 9 horas para se sentirem dispostas.

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Outra coisa importante é se observar a qualidade do sono. Muitas pessoas relatam dormir entre 6 e 8 horas mas acordam muitas vezes à noite porque estão se sentindo mais ansiosas neste momento. Isto faz com o ciclo do sono destas pessoas não seja muito regular. Então nestes casos, além de adotar medidas comportamentais como melhorar a organização da rotina, praticar meditação, praticar exercício físico, fazer uma alimentação mais leve no período da noite, é muito importante avaliar se estamos acordando com energia de manhã, ou seja, avaliar a qualidade do sono.

Então se a pessoa adotar todas as medidas que a gente conversou pra ajudar a manter uma rotina mais regrada durante a quarentena e o sono ainda está ruim, é importante procurar o apoio de um profissional.

Agora Dani, me fale um pouquinho por favor sobre a questão do autoexame da mama. Pras mulheres que já tem alguma alteração mamária ou para aquelas que tem uma rotina de cuidados ginecológicos e mastológicos é possível estender este período entre os exames?

Dra. Danielle Miyamoto – O autoexame pode ser realizado por todas as mulheres – uma vez por mês é suficiente e não precisa ficar se apalpando toda hora. Para as mulheres que ainda tem ciclo menstrual, a melhor época para fazer a palpação é logo após o ciclo menstrual, que é quando a mama fica mais amolecida. Para as mulheres que já pararam de menstruar, não há um período ideal específico, mas a orientação continua a de fazer o autoexame uma vez por mês.

Se a mulher identificar alguma alteração mais endurecida, se houver alguma lesão na pele, notar secreção saindo pelo mamilo, é importante procurar o atendimento médico com um ginecologista ou um mastologista.

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Dra. Danielle Miyamoto – É normal apalpar alguma coisa diferente com estas alterações sim. Por isto é que o autoexame é tão importante. O grande objetivo do autoexame é o autoconhecimento e não para que a mulher possa diagnosticar alguma alteração nas mamas.

Agora voltando à questão anterior, se a mulher já faz acompanhamento de alterações, deve-se observar a recomendação médica de antes da quarentena. Se a orientação era de acompanhar a cada 6 meses, é sinal de que aquela alteração tem características benignas e o atraso de 1 ou 2 meses no próximo exame não vai trazer prejuízos, a não ser que a pessoa note algo diferente.

Quando a mulher deve procurar o médico mesmo durante a quarentena:

– se ela notar alguma alteração que não se alterou ao longo do ciclo menstrual;

– se ela já faz acompanhamento de alguma alteração e notou que as características desta alteração mudaram;

– se ela notar vermelhidão na mama e aumento de temperatura;

– se ela notar secreção saindo dos mamilos;

– se ela notar alguma ferida na pele da mama, dentre outros.

 

Obrigada por acompanhar a discussão sobre essse tema conosco.

 

Caso tenha dúvidas, deixe seu comentário abaixo!

 

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O Site Mastologista São Paulo é administrado pela Dra. Danielle Miyamoto (CRM: 156030, RQE Ginecologia e Obstetrícia: 69083, RQE Mastologia: 73739). Médica mastologista formada pela USP e ginecologista e obstetra formada pela UNICAMP, com título de especialista nas duas áreas.

 

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