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Câncer de Mama e Obesidade – Alimentação e Exercícios Podem Ajudar

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Existe uma relação entre o câncer de mama e obesidade e hoje vamos falar como a alimentação e exercícios podem ajudar a reduzir os riscos do desenvolvimento desta doença tão temida. Meu nome é Danielle Miyamoto, mastologista, ginecologista e obstetra, além de ser responsável pela página Mastologista São Paulo. Atendo minhas pacientes no Centro Terapêutico AKTA Liv, convenientemente localizado na Vila Mariana, em SP e também por telemedicina.

Neste blog post falamos sobre câncer de mama e obesidade e é a transcrição adaptada da participação da Dra. Danielle Miyamoto (Mastologista São Paulo) no programa “Nosso Programa” da Rede RIT. Para assistir o programa na íntegra, clique aqui!

Jacqueline Stefano –  Hoje a gente vai falar sobre os fatores comportamentais e ambientais que influenciam no câncer de mama, além dos grupos de risco. Nós vamos conversar com a Dra. Danielle Miyamoto, que é mastologista.

A gente sabe que boa parte das doenças hoje têm grande influência de fatores comportamentais e também ambientais, como câncer de mama e obesidade e eu queria que a doutora nos falasse mais sobre isto.

Dra. Danielle Miyamoto – Falando especificamente sobre este tipo de câncer, as mulheres são a parte da população que apresentam maior incidência, em comparação com os homens. Alguns fatores comportamentais, como consumo de álcool, obesidade e sedentarismo, estão relacionados ao aumento do risco para o desenvolvimento do câncer de mama. E existem ainda outros fatores protetores, como a amamentação – mulheres que amamentam por pelo menos 6 meses têm uma redução neste risco.

Jacqueline Stefano –  Doutora Danielle, eu quero entender mais sobre a questão da amamentação em relação ao câncer de mama.

Dra. Danielle Miyamoto – Sim. Mulheres que amamentam por mais tempo têm um risco menor de câncer de mama. Em primeiro lugar, a mama termina o desenvolvimento completo quando a mulher engravida e amamenta. Além disso, no processo de amamentação acontece uma esfoliação de algumas células ,que às vezes são geneticamente modificadas, e que acabam saindo na amamentação. Então isso também seria um fator de proteção contra este tipo de câncer.

Ainda, as mulheres que amamentam costumam ficar longos períodos sem menstruar ou seja principalmente nesse período de seis meses que é o período de aleitamento exclusivo. E isso também está relacionado com uma possível diminuição do desenvolvimento do câncer de mama porque há um bloqueio da produção hormonal pelos ovários. Assim, pode-se dizer que, quanto mais vezes uma mulher fica grávida, também diminui o risco dela ter câncer de mama, tanto pelo longo período em que ela está grávida mas, também, pelo período do aleitamento.

Jacqueline Stefano – Algumas pesquisas mostram que tumores se alimentam de açúcar. Quando a gente fala a respeito dos tipos de câncer de mama, é possível fazer esta relação com o açúcar?

Dra. Danielle Miyamoto – Não se trata de uma relação específica entre o câncer de mama e o açúcar. Mas as pessoas que consomem muito açúcar e muito carboidrato costumam ter um sobrepeso, um acúmulo de gordura principalmente abdominal. E a gente sabe que esta gordura também aumenta a compressão periférica nos tecidos gordurosos de estrógeno, hormônio principalmente relacionado ao câncer de mama. Então o fator ambiental mais importante é entre o câncer de mama e obesidade.

Jacqueline Stefano – Quando a gente fala de obesidade, precisamos entender que ela coloca as pessoas em grupos de risco de várias doenças como o câncer de mama. E hoje a gente vê muita gente preocupada com a pandemia do coronavírus, mas ainda demonstram uma preocupação pequena com relação à obesidade.

Dra. Danielle Miyamoto – Sim. A obesidade também aumenta as chances de desenvolver diabetes e hipertensão, que estão incluídas no grupo de risco das pessoas que estão sofrendo com o coronavírus. Mas é uma questão que não deve estar relacionada apenas ao corona vírus mas com tudo o que a gente faz no dia a dia.

Agora o assunto que está chamando mais atenção é o coronavírus e todo mundo está ficando mais em casa, querendo se preservar da melhor maneira possível, mas é também uma oportunidade para repensar outros hábitos de vida que a gente tem, assim como outras doenças também. Então este momento é de grande reflexão.

Jacqueline Stefano – Quando a gente fala a respeito da alimentação a gente fala um pouco a respeito da obesidade. Existe algum alimento que mais ou menos consumido pode aumentar ou diminuir as chances de desenvolver o câncer de mama?

Dra. Danielle Miyamoto – Não existe um grupo alimentar específico que esteja relacionado cientificamente ao câncer de mama. Na questão alimentar o que se sabe é que o consumo frequente de bebida alcoólica está relacionado ao aumento do risco para o câncer de mama. Tem pessoas que consomem bebida alcoólica em pouca quantidade, mas é um consumo diário, e já se sabe que isso está relacionado ao aumento do risco para o câncer de mama. Mas não existe correlação comprovada entre o câncer de mama e alimentos específicos.

Jacqueline Stefano – Existe alguma comprovação de que a atividade física possa de fato diminuir o risco deste tipo de câncer?

Dra. Danielle Miyamoto – Sim. Quando falamos em câncer de mama e obesidade, a atividade física praticada de maneira frequente ajuda tanto com relação ao controle do sobrepeso ou obesidade, mas também ao regular os níveis hormonais do corpo. Então a atividade física é considerada um fator protetor para o câncer de mama.

Assista à participação da Dra. Danielle Miyamoto no Nosso Programa abaixo!

NOTA DO INCA: O câncer de mama não tem uma causa única. Diversos fatores estão relacionados ao aumento do risco de desenvolver a doença, tais como: idade, fatores endócrinos/história reprodutiva, fatores comportamentais/ambientais e fatores genéticos/hereditários.

Dúvidas ou sugestões? Deixe seu comentário abaixo!

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A Dra. Danielle Miyamoto atende no Centro Integrado AKTA Liv, convenientemente localizado na Vila Mariana (São Paulo). Ela é médica mastologista formada pela USP e ginecologista e obstetra formada pela UNICAMP, com título de especialista nas duas áreas  (CRM: 156030, RQE Ginecologia e Obstetrícia: 69083, RQE Mastologia: 73739).

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